“Sim,
realmente acredito, no lado bom das coisas, principalmente porque eu o tenho
visto todos os dias quando saio do porão, enfio a cabeça e os braços num saco
de lixo – de modo que meu torso fique embalado em plástico e eu sue mais – e então
eu corro.”
Hoje
vim aqui para falar de um livro que li há um tempo: O Lado Bom da Vida, este
foi o primeiro livro de Matthew Quick (também escritor de outros livros, como
Perdão Leonard Peocock) que o levou ao mundo dos Best-sellers e do cinema. O livro
é narrado por Pat Peoples - que também é o nosso personagem principal -, um
ex-professor na casa dos 30 anos, que acaba de sair da clínica psiquiátrica.
Para
Pat, aquilo não passou de um tempo no “lugar ruim” como ele chama – e também
não sabe o que fez para ir para lá – e que agora estaria saindo para encontrar
Nikki, sua esposa, e acabar com o “tempo separados”. Nesse meio tempo, graças
ao convite para um jantar de Ronnie, amigo seu de infância, ele conhece Tiffany,
uma mulher atraente e totalmente diferente do que já havia conhecido. Tiffany,
assim como Pat, é um personagem altamente circular (não previsível) e complexo,
afinal por ter também problemas psicológicos nunca se sabe qual será seu
próximo passo. E logo surge não apenas um possível romance, mas uma amizade hilária.
A
narrativa de Pat sempre possui referências a Nikky e sua devoção para tornar-se
o marido ideal, o que torna às vezes a leitura infantil, porém mantendo um
vocabulário da idade dele. O livro é altamente cheio de referências como comparações
com O Grande Gatsby, e Adeus às Armas– livro que fez ele às 4 da manhã acordar os pais porque
queria contar a história (me identifiquei? Talvez) do livro. É uma leitura leve
e altamente engraçada.
O
livro foi levado ao cinema e foi muito bem produzido por atores de nome com
Robert DeNiro, Bradley Cooper e Jennifer Lawrence – a qual levou o Oscar de
Melhor Atriz por esse filme.
Quanto
à adaptação, a historia só muda no final, pois ambos têm finais diferentes
apesar do mesmo desfecho, e fatos como: no livro Pat vai aos poucos descobrindo
porque foi para a clínica psiquiátrica, enquanto no filme ele já sabe os
motivos. Se você não gosta de spoilers, e prefere ler o livro primeiro, indico
que nem assista o trailer, mas para os que gostam de tanto filme como livros.
Segue o trailer.
Até a próxima,
Dâmaris.
1 comentários
Esse livro, além de ter um humor inteligente, carrega um ar de sofisticação até em cenas mais comuns... a escrita é limpa e o psicológico da personagem tão bem explanada que chega a te motivar em certas partes e te deixar receoso em outras. Concordo com sua resenha, amei ela, admito.
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