Olá!
Bom, primeiramente quero dizer que daqui a algumas semanas sairão algumas notícias e várias novidades que nós temos para vocês quanto ao funcionamento do blog. Mas não preocupem-se são boas notícias! E quanto à resenha desta semana vim falar de um livro que sou apaixonada desde meus 13 anos: O Nome do Vento. Eu li esse livro pela primeira vez quando tinha 13 emprestado de um amigo da minha sala e também foi uma emoção muito grande porque na época ia ser o maior livro que eu já tinha lido (656 páginas) e ainda não havia lançado a continuação: O Temor do Sábio. Então eu li, o tempo passou, e na tão amada Black Friday o encontrei numa super promoção! Mas vamos ao livro.
O contexto do livro foi um grande mistério para mim até que deixei a preguiça de lado e fui pesquisar. O livro é totalmente fictício, como já é propriamente dito na capa: é uma fantasia. Mas para fins de imaginação, o livro se passa no que seria a época medieval, em torno do século XI. Tudo começa numa noite comum na Pousada Marco do Percurso onde o proprietário Kote recebe de uma hora para outra um homem que diz ter sido atacado por um demônio, o que traz um grande reboliço na Pousada, histórias e sentimentos antigos ao proprietário que no dia seguinte resolve caçar os outros demônios que poderiam estar na redondeza.
Kote sai na noite seguinte determinado a achar tais demônios que poderiam estar na redondeza, quando lhe aparece um homenzinho que lhe pede ajuda para poder ficar perto de sua fogueira, e no mesmo momento os demônios os atacam. Após isso, Kote resolve levar o tal homem para sua hospedaria por causa dos ferimentos. E quando ele acordam percebe quem foi o seu salvador, o simples Kote não era apenas um homem de uma cidade pequena, e sim, uma lenda muito conhecida pelo reino. Um homem cheio de nomes, ele era Kvothe, o arcanista, o herói, o assassino. Kvothe, o Matador do Rei. Entre muitos outros.
O homem que Kvothe havia salvo também não era nada simples. Ele era o Cronista do reino, o homem que mais escreveu histórias no mundo todo. E nesse encontro de personalidades importantes, há Bast o estudante de Kvothe . Exatamente estudante, chegarei lá. Após muitas tentativa de convencimento do Cronista para fazer com que Kvothe contasse sua história ele finalmente aceita e isso leva três dias. O primeiro livro retrata o primeiro dia. E então Kvothe irá contar sua história desde quando era uma criança.
Kvothe era uma criança da trupe dos Edena Ruh, artistas intinerante - como se fossem de circo. A vida dele começa a mudar quando ele conhece Ben em uma das viagens da trupe, que não é só apenas um homem inteligente, ele é um arcanista, o que significa que ele veio da Universidade. Os arcanistas eram estudiosos que estudavam química, matemática, medicina, mecânica, linguística etc. Mas assim de tudo, eles ensinam a tão desejada magia. Ou como eles preferem chamar: simpatias. Bem no tempo que passa na trupe ensina tudo isso à Kvothe, e o incentiva extremamente a se tornar um Membro do Arcannum devido sua inteligência. E daí em diante... Ops, não quero lhe contar spoilers (risos).
O mais difícil de resenhar um livro como esse é que o universo criado por Patrick Rothfuss é extremamente grande, havendo vários picos, vários personagens, várias pessoas importantes. É um livro com uma leitura extremamente agradável, engraçada, misteriosa e extremamente inteligente. O que me fez mais gostar do livro foi seu modo de narração. Durante as cenas na Pousada e de Kvothe adulto - e nos capítulos de interlúdio da narração de Kvothe, com as opiniões de Bast, o aluno que Kvothe ensina tudo o que sabe - o narrador é observador. Já quando ele começa a narrar sua história para o Cronista, é em 1° pessoa e a narração dele é maravilhosa! Já que eu sou uma forte amante de escritores que conversam com o leitor e Kvothe faz isso, tornando a leitura mais misteriosa e incentivando mais a opinião do autor.
O livro é tão bem escrito que Geoge R.R. Martin - escritor de As Crônicas do Gelo e Fogo e um dos maiores escritores de literatura fantástica - deixou dois comentários que estão na capa do livro: "A melhor fantasia épica de 2011" e "Devorei em um dia e já estou louco pelo próximo. Ele é muito bom, esse tal de Rothfuss". O segundo livro da saga épica se chama O Temor do Sábio.
Bom, primeiramente quero dizer que daqui a algumas semanas sairão algumas notícias e várias novidades que nós temos para vocês quanto ao funcionamento do blog. Mas não preocupem-se são boas notícias! E quanto à resenha desta semana vim falar de um livro que sou apaixonada desde meus 13 anos: O Nome do Vento. Eu li esse livro pela primeira vez quando tinha 13 emprestado de um amigo da minha sala e também foi uma emoção muito grande porque na época ia ser o maior livro que eu já tinha lido (656 páginas) e ainda não havia lançado a continuação: O Temor do Sábio. Então eu li, o tempo passou, e na tão amada Black Friday o encontrei numa super promoção! Mas vamos ao livro.
O contexto do livro foi um grande mistério para mim até que deixei a preguiça de lado e fui pesquisar. O livro é totalmente fictício, como já é propriamente dito na capa: é uma fantasia. Mas para fins de imaginação, o livro se passa no que seria a época medieval, em torno do século XI. Tudo começa numa noite comum na Pousada Marco do Percurso onde o proprietário Kote recebe de uma hora para outra um homem que diz ter sido atacado por um demônio, o que traz um grande reboliço na Pousada, histórias e sentimentos antigos ao proprietário que no dia seguinte resolve caçar os outros demônios que poderiam estar na redondeza.
Kote sai na noite seguinte determinado a achar tais demônios que poderiam estar na redondeza, quando lhe aparece um homenzinho que lhe pede ajuda para poder ficar perto de sua fogueira, e no mesmo momento os demônios os atacam. Após isso, Kote resolve levar o tal homem para sua hospedaria por causa dos ferimentos. E quando ele acordam percebe quem foi o seu salvador, o simples Kote não era apenas um homem de uma cidade pequena, e sim, uma lenda muito conhecida pelo reino. Um homem cheio de nomes, ele era Kvothe, o arcanista, o herói, o assassino. Kvothe, o Matador do Rei. Entre muitos outros.
O homem que Kvothe havia salvo também não era nada simples. Ele era o Cronista do reino, o homem que mais escreveu histórias no mundo todo. E nesse encontro de personalidades importantes, há Bast o estudante de Kvothe . Exatamente estudante, chegarei lá. Após muitas tentativa de convencimento do Cronista para fazer com que Kvothe contasse sua história ele finalmente aceita e isso leva três dias. O primeiro livro retrata o primeiro dia. E então Kvothe irá contar sua história desde quando era uma criança.
Kvothe era uma criança da trupe dos Edena Ruh, artistas intinerante - como se fossem de circo. A vida dele começa a mudar quando ele conhece Ben em uma das viagens da trupe, que não é só apenas um homem inteligente, ele é um arcanista, o que significa que ele veio da Universidade. Os arcanistas eram estudiosos que estudavam química, matemática, medicina, mecânica, linguística etc. Mas assim de tudo, eles ensinam a tão desejada magia. Ou como eles preferem chamar: simpatias. Bem no tempo que passa na trupe ensina tudo isso à Kvothe, e o incentiva extremamente a se tornar um Membro do Arcannum devido sua inteligência. E daí em diante... Ops, não quero lhe contar spoilers (risos).
O mais difícil de resenhar um livro como esse é que o universo criado por Patrick Rothfuss é extremamente grande, havendo vários picos, vários personagens, várias pessoas importantes. É um livro com uma leitura extremamente agradável, engraçada, misteriosa e extremamente inteligente. O que me fez mais gostar do livro foi seu modo de narração. Durante as cenas na Pousada e de Kvothe adulto - e nos capítulos de interlúdio da narração de Kvothe, com as opiniões de Bast, o aluno que Kvothe ensina tudo o que sabe - o narrador é observador. Já quando ele começa a narrar sua história para o Cronista, é em 1° pessoa e a narração dele é maravilhosa! Já que eu sou uma forte amante de escritores que conversam com o leitor e Kvothe faz isso, tornando a leitura mais misteriosa e incentivando mais a opinião do autor.
O livro é tão bem escrito que Geoge R.R. Martin - escritor de As Crônicas do Gelo e Fogo e um dos maiores escritores de literatura fantástica - deixou dois comentários que estão na capa do livro: "A melhor fantasia épica de 2011" e "Devorei em um dia e já estou louco pelo próximo. Ele é muito bom, esse tal de Rothfuss". O segundo livro da saga épica se chama O Temor do Sábio.
5 comentários
Morro de vontade de ler esse livro, ainda não tive oportunidade, mas espero ler me breve. Sua resenha está ótima!
ResponderExcluirBeijo.
http://www.tendadoslivros.com.br/
Acredite, vale suuuuper à pena!
ExcluirE muito obrigada ❤️
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirJá ouvi tanto falar sobre esse livro, mas nunca tinha parado pra ler realmente sobre ele, achei incrível, e se Martin elogiou tanto, só pode ser mesmo bom. Fiquei muito curiosa com a sua resenha, vai entrar pra lista, com certeza!
ResponderExcluirBeijos e estou seguindo aqui
http://desfocandoideias.blogspot.com
Pois é Nat (posso chamar assim?)! Eu amei esse livro, fora do comum e a narração é divina vale muito a pena ❤️
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