"A corneta soltou uma nota clara e fria como eu nunca tinha ouvido. Havia pureza naquela corneta, uma pureza fria e firme como não existia em toda a terra. Soou a primeira vez, soou a segunda, e o segundo toque foi suficiente para fazer parar até os homens nus e fazê-los olhar para leste, de onde viera o som. Eu também olhei. E fiquei deslumbrado. Era como se um novo sol se tivesse levantado naquele dia já chegando ao fim. [...] Mas aquele escudo era segurado por um homem como eu nunca tinha visto antes: um homem magnífico, um homem montado num cavalo magnífico e acompanhado por outros homens como ele. [...] Era o estandarte do urso. A corneta soou uma terceira vez e, de súbito, eu senti que ia viver e comecei a chorar de alegria. Todos os nossos lanceiros choravam e gritavam ao mesmo tempo e a terra estremecia sob os cascos dos cavalos daqueles homens que pareciam deuses e que vinham para nos salvar. Artur tinha, finalmente, chegado."
Hoje o mundo acordou triste, chocado, com raiva, dolorido e cheio de eufemismo pra falar da realidade.
Hoje eu acordei, meio sonolenta sentei-me em frente à televisão e vi meu sono ir embora e ser substituído pelo choque e repulsa.
Hoje, hoje, hoje... triste saber que os sentimentos que permeiam o hoje irão embora na próxima semana.
Me senti na incumbência de falar sobre isso, de crônicar sobre isso. Vi uma criança morta na praia pelo o egoísmo das grandes potências. Vejo nas redes sociais pessoas em uma comoção total, e dói saber que elas estão dentro de uma massa de manobra que é comovida, mas não sabem nem o nome do pobre menino, não sabem o motivo da morte, não entendem que o egoísmo que tanto criticam está nelas.
"Já olhou pra alguém e pensou: o que passa na cabeça dela?"
Costumeiramente não fazemos resenha de filmes no blog, mas este mês assisti um filme e fui levada a pensar que nada melhor do que resenhar tal filme, devido a como fiquei encantada com a genialidade. Divertida Mente (Inside Out), esteve esse mês de julho em cartaz no cinema e desde o primeiro momento em que vi o trailer fiquei encantada pela criatividade dos diretores e roteiristas. O filme é contará a história de Riley uma garota de 11 anos que tem uma família unida, ama jogar Hóquei, e tem uma melhor amiga de infância que sempre está com ela, mas tudo muda quando ela precisa de mudar para São Francisco com seus pais. Mas o mais interessante é ver o que se passa na cabeça dela em situações comuns a todos com os cativantes personagens: Alegria, Tristeza, Raiva, Nojinho e Medo.
Queria saber quem inventou o termo “madrugada”. Quem passou
a primeira madrugada em claro, e quem – primeiro – teve medo dela. Há quem diga
que a madrugada é dos estudantes fervorosos, há quem diga que é dos solitários,
há quem diga que é dos amantes, há quem diga que é dos que farreiam, e há quem
diga que foi a madrugada foi feita para dormir.
Olá, a resenha dessa semana é sobre o livro Fazendo meu filme 1 -
A estreia de Fani, da Paula Pimenta.
O livro conta a história da Fani, uma garota de 16 anos que é
apaixonada por filmes de amorzinho. O livro que é narrado em 1° pessoa e nos
conta sem pressa sua rotina na escola, sua preocupação com as notas, seus
problemas com a física, sua paixão platônica - ou não tão platônica assim -
pelo seu professor de biologia, seu relacionamento com os pais e amigos, e o
que não podia faltar a descoberta de um amor!
“Sim,
realmente acredito, no lado bom das coisas, principalmente porque eu o tenho
visto todos os dias quando saio do porão, enfio a cabeça e os braços num saco
de lixo – de modo que meu torso fique embalado em plástico e eu sue mais – e então
eu corro.”
Hoje
vim aqui para falar de um livro que li há um tempo: O Lado Bom da Vida, este
foi o primeiro livro de Matthew Quick (também escritor de outros livros, como
Perdão Leonard Peocock) que o levou ao mundo dos Best-sellers e do cinema. O livro
é narrado por Pat Peoples - que também é o nosso personagem principal -, um
ex-professor na casa dos 30 anos, que acaba de sair da clínica psiquiátrica.